O vinho já não dá de comer a um milhão de Portugueses
Bruxelas quer destruir vinha e acabar com ajudas.
AUnião Europeia (UE) tem planos para reformar, a curto prazo, o mercado do vinho. A versão não oficial da comunicação que circula em Bruxelas aponta para quatro cenários, e todos eles convergem na limitação do potencial produtivo da UE, seja através da promoção do arranque e abandono permanente de vinhas, da proibição de novas plantações, ou de medidas para desincentivar ou, até, acabar com a prática da destilação bem como de redução das ajudas à exportação. Tudo isto para equilibrar o mercado.No caso do arranque da vinha, aponta-se para a destruição de 400 mil hectares (na actualidade, 3,5 milhões de hectares são subsidiados pela UE), a fim de diminuir os excedentes vinícolas.
Concorrência dos países do Novo Mundo e recuo no consumo explicam estratégia europeia.
Para argumentar a sua intenção, o Executivo recorre aos números. Segundo estimativas comunitárias, em 2002, as exportações europeias foram 20% superiores à média dos anos 1986-1990. No mesmo período, as exportações de vinho dos Estados Unidos quadruplicaram, as dos vinhos chilenos multiplicaram-se por 19 e as dos vinhos sul-africanos por 47.
Ainda de acordo com a Comissão, a Europa continua a ser o maior produtor, consumidor, exportador e importador de vinho do mundo. Mas consome menos devido a uma mudança de estilos de vida e a uma maior dificuldade em conquistar os consumidores jovens. E nos Estados membros onde o consumo aumenta, são os vinhos do Novo Mundo que ganham terreno. A oferta e a procura deixaram de estar em equilíbrio e a UE tem de destruir regularmente milhões de hectolitros através da destilação.
O primeiro passo para a reforma do sector do vinho será dado, em princípio, a 21 de Junho próximo, com a apresentação de uma comunicação da Comissão Europeia, a qual será acompanha de uma análise detalhada do estado do sector e das consequências dos cenários de reforma possíveis, todos eles restritivos, em maior ou menor grau, e contra os quais se mobilizam já os produtores.
In JN
Cá está mais uma medida fabulosa da comissão europeia. Ora vejam lá se adivinham qual vai ser o país mais prejudicado? Do modo como está a nossa Agricultura, cortar as pernas à nossa principal espécie de cultivo e de rendimento, é certamente uma medida acertada... Parece que vamos ter de deixar de beber bons vinhos, para bebermos borrascas dos Estados Unidos e da América do Sul...
Acho que deveriamos enviar já um contentor cheio das muito faladas fraldas, para estes senhores da comissão europeia. É que à quantidade de trampa que estes senhores debitam, vão ser necessárias...
AUnião Europeia (UE) tem planos para reformar, a curto prazo, o mercado do vinho. A versão não oficial da comunicação que circula em Bruxelas aponta para quatro cenários, e todos eles convergem na limitação do potencial produtivo da UE, seja através da promoção do arranque e abandono permanente de vinhas, da proibição de novas plantações, ou de medidas para desincentivar ou, até, acabar com a prática da destilação bem como de redução das ajudas à exportação. Tudo isto para equilibrar o mercado.No caso do arranque da vinha, aponta-se para a destruição de 400 mil hectares (na actualidade, 3,5 milhões de hectares são subsidiados pela UE), a fim de diminuir os excedentes vinícolas.
Concorrência dos países do Novo Mundo e recuo no consumo explicam estratégia europeia.
Para argumentar a sua intenção, o Executivo recorre aos números. Segundo estimativas comunitárias, em 2002, as exportações europeias foram 20% superiores à média dos anos 1986-1990. No mesmo período, as exportações de vinho dos Estados Unidos quadruplicaram, as dos vinhos chilenos multiplicaram-se por 19 e as dos vinhos sul-africanos por 47.
Ainda de acordo com a Comissão, a Europa continua a ser o maior produtor, consumidor, exportador e importador de vinho do mundo. Mas consome menos devido a uma mudança de estilos de vida e a uma maior dificuldade em conquistar os consumidores jovens. E nos Estados membros onde o consumo aumenta, são os vinhos do Novo Mundo que ganham terreno. A oferta e a procura deixaram de estar em equilíbrio e a UE tem de destruir regularmente milhões de hectolitros através da destilação.
O primeiro passo para a reforma do sector do vinho será dado, em princípio, a 21 de Junho próximo, com a apresentação de uma comunicação da Comissão Europeia, a qual será acompanha de uma análise detalhada do estado do sector e das consequências dos cenários de reforma possíveis, todos eles restritivos, em maior ou menor grau, e contra os quais se mobilizam já os produtores.
In JN
Cá está mais uma medida fabulosa da comissão europeia. Ora vejam lá se adivinham qual vai ser o país mais prejudicado? Do modo como está a nossa Agricultura, cortar as pernas à nossa principal espécie de cultivo e de rendimento, é certamente uma medida acertada... Parece que vamos ter de deixar de beber bons vinhos, para bebermos borrascas dos Estados Unidos e da América do Sul...
Acho que deveriamos enviar já um contentor cheio das muito faladas fraldas, para estes senhores da comissão europeia. É que à quantidade de trampa que estes senhores debitam, vão ser necessárias...
posted by Outsider at 11:57 da manhã
5 Comments:
nesta questão, dos subsídios agrícolas, defendo a sua supressão, nos países "desenvolvidos", nomeadamente nos EUA e Canadá, assim como nos países mais desenvolvidos da UE e a sua manutenção dos países da UE com a agricultura mais atrasada, como Portugal e a Grécia.
Subsidiar os ricos, e roubar aos países em Desenvolvimento (África e América do Sul) é imoral e contribui para a pobreza crescente destes países.
Quando aos nossos bons vinhos... eles resistirão às zurrapas, precisamente porque são bons. Haverá sempre quem prefira gastar um ou dois euros a mais para não beber zurrapas americanas ou chilenas.
Isto vai de mal a pior. Já não bastava os actuais limites à vinha impostos pela UE (para permitir que a Noruega possa produzir vinho a martelo legalmente)e agora ainda querem apertar mais a rede. A UE só tem vindo a criar problemas à nossa industria e agricultura. Em vez de darem a mão a quem está mais pobre na união parecem andar à procura de novas formas de nos encalacrar. Talvez seja altura de levantarmos a voz e se não nos ouvirem ameaçar com a saida. Temos o nosso mar e os paises de expressão Portuguesa com quem nos deveriamos unir. Vão pró raio que os parta
O que mais me entristece é que querem acabar com o que é nosso e é bom, em deterimento de coisas que são absolutamente químicas, como o~vinho que já fazem que até cpnseguem imitar o aroma. Mas um estômago habituado ao bom, sabe ver a diferença. Vamos de mal a pior, realmente. Digo como o Kaos, já vai sendo tempo de unirmos vozes e mãos...
Ora bem, como sempre a UE em grande... Um dia destes acaba-se em definitivo com a soberania dos Países e quem manda nos países da europa é Bruxelas... Não gostava de ver isso a acontecer. Acho que todos devemos ser Patriotas e defende o que é nosso! E por acaso uma das melhores coisas Portuguesas é o vinho, sendo famoso em todo o mundo! Por isso o nosso vinho ha-de manter-se apesar de que Portugal será um dos países mais afectados se isto seguir em frente..
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