Momento de poesia
Hoje decidi trazer um pouco de cultura e seriedade ao meu blog. Para não dizerem que é só palhaçada e javardice, decidi presentear-vos com um momento de poesia. Trata-se de um poema de autor desconhecido, que julgo ser o poema preferido do Sr. primeiro ministro. Desconfio que também deve ser o poema preferido do Castelo Branco, Cláudio Ramos, Carlos Castro e outros afins...
Sem mais delongas, eis a obra para vosso escrutínio...
O CUME
No alto daquela serra
Semeei uma roseira
O mato no Cume arde
A rosa no Cume cheira
Quando cai a chuva grossa
A água o Cume desce
O orvalho no Cume brilha
O mato no Cume cresce
Mas logo que a chuva cessa
Ao Cume volta alegria
Pois volta a brilhar depressa
O sol que no Cume ardia
E quando chega o Verão
E tudo no Cume seca
O vento o Cume limpa
E o Cume fica careca
Ao subir a linda serra
Vê-se o Cume aparecendo
Mas começando a descer
O Cume se vai escondendo
Quando cai a chuva fria
Salpicos no Cume caiem
Abelhas no Cume picam
Lagartos do Cume saem
À hora crepuscular
Tudo no Cume escurece
Pirilampos no Cume brilham
E a lua no Cume aparece
E quando vem o Inverno
A neve no Cume cai
O Cume fica tapado
E ao Cume ninguém vai
Mas a tristeza se acaba
E de novo vem o Verão
O gelo do Cume cai
E todos ao Cume vão
Autor desconhecido
Sem mais delongas, eis a obra para vosso escrutínio...
O CUME
No alto daquela serra
Semeei uma roseira
O mato no Cume arde
A rosa no Cume cheira
Quando cai a chuva grossa
A água o Cume desce
O orvalho no Cume brilha
O mato no Cume cresce
Mas logo que a chuva cessa
Ao Cume volta alegria
Pois volta a brilhar depressa
O sol que no Cume ardia
E quando chega o Verão
E tudo no Cume seca
O vento o Cume limpa
E o Cume fica careca
Ao subir a linda serra
Vê-se o Cume aparecendo
Mas começando a descer
O Cume se vai escondendo
Quando cai a chuva fria
Salpicos no Cume caiem
Abelhas no Cume picam
Lagartos do Cume saem
À hora crepuscular
Tudo no Cume escurece
Pirilampos no Cume brilham
E a lua no Cume aparece
E quando vem o Inverno
A neve no Cume cai
O Cume fica tapado
E ao Cume ninguém vai
Mas a tristeza se acaba
E de novo vem o Verão
O gelo do Cume cai
E todos ao Cume vão
Autor desconhecido
10 Comments:
Hehehehe!
E digo mais.
Hehehehe!!
Rui e Pandora:
Hehehehehe!!! :D
Só para não plagiar o Rui e a Pandora:
Ahahahahahahahahahaah!
Abraço!
O meu avô costumava recitar de cor algumas quadras deste "puema".
Porque o trouxeste aqui e em homenagem a ele,nascido em 1896 e que no passado dia 10 teria completado 111 anos, deixo-te o meu CUtributo:
Ao Cume chegam nervosos
Estes que agora vos mando
Do Cume saem cheirosos
Do Cume partem rimando
JPG - o sineiro
P.S. - MUITO IMPORTANTE!
Faltou-me a Dedicatória:
Aos políticos
um abraço
JPG - o sineiro
Sá:
Um Abraço!
jpg:
Eu teu avô seria certamente um homem bem disposto.
A quadra é fantástica e enquadra-se maravilhosamente.
Um Abraço.
O meu avô era um tipo giríssimo, com aquela pronúncia cerrada do norte!
Mas a quadra é minha e original, feita na ocasião para a tua página.
esta a verdade!
um abraço!
Olá!
E com esta poesia popular se faz cultura em Portugal.
É por isso que este país nunca deixarei de amar.
(amar rima com cagar...e depois?)
Obrigado pela tua visita e pelo comentário à 1ª parte das aventuras do tímido e azarado Reinaldo.
Abraço
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