Mancha Negra
Lançada campanha para recolher denúncias sobre “pontos negros” nas vias públicas 31.05.2006 - 14h53 Lusa
Uma associação de consumidores e outra de cidadãos auto-mobilizados lançaram hoje uma campanha para recolher denúncias através da Internet sobre os "pontos negros" detectados nas vias públicas.
Na apresentação da iniciativa, a associação de defesa dos consumidores DECO e a Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) não pouparam críticas aos responsáveis técnicos pelas infra-estruturas rodoviárias, às autarquias e ao Estado."O discurso oficial vai muito no sentido de responsabilizar apenas os condutores pelos acidentes, sonegando muitas vezes os problemas que dizem respeito à própria estrada e que envolvem os projectistas, as autarquias e as entidades responsáveis pelas infra-estruturas", salientou o secretário-geral da DECO, Jorge Morgado.
Para Manuel João Ramos, presidente da ACA-M, "os cidadãos são os principais interessados na sua segurança rodoviária", mas "os técnicos e os engenheiros acham que não é necessária a sua participação".O responsável da ACA-M explicou que o conceito de "ponto negro" não deve implicar necessariamente a morte de pessoas."
Para a Direcção Geral de Viação existem pouco mais de cem `pontos negros´. Para nós, existem 1300, porque os critérios adoptados são diferentes. Nós achamos que não é necessário morrerem cinco pessoas num determinado local para assinalar um problema, mas sim identificar uma acumulação de irresponsabilidades. A atitude deve ser preventiva", considerou Manuel João Ramos.
O mesmo dirigente lembrou que num estudo da GNR recentemente divulgado, seis por cento dos acidentes eram atribuídos à exclusiva responsabilidade das estradas.
Os utilizadores das estradas e das auto-estradas vão poder colaborar na identificação e resolução dos problemas através de um formulário acessível nos sites da DECO (http://www.deco.pt/) e da ACA-M (http://www.aca-m.org/) .As associações prometem enviar as denúncias para as entidades responsáveis para tentar resolver as falhas identificadas.
In Público
Parece-me uma boa iniciativa. Mas acho que vai haver um problema, é que, à quantidade de pontos negros existentes nas nossa estradas, vamos ter uma mancha negra em vez de alguns pontos negros...
Uma associação de consumidores e outra de cidadãos auto-mobilizados lançaram hoje uma campanha para recolher denúncias através da Internet sobre os "pontos negros" detectados nas vias públicas.
Na apresentação da iniciativa, a associação de defesa dos consumidores DECO e a Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) não pouparam críticas aos responsáveis técnicos pelas infra-estruturas rodoviárias, às autarquias e ao Estado."O discurso oficial vai muito no sentido de responsabilizar apenas os condutores pelos acidentes, sonegando muitas vezes os problemas que dizem respeito à própria estrada e que envolvem os projectistas, as autarquias e as entidades responsáveis pelas infra-estruturas", salientou o secretário-geral da DECO, Jorge Morgado.
Para Manuel João Ramos, presidente da ACA-M, "os cidadãos são os principais interessados na sua segurança rodoviária", mas "os técnicos e os engenheiros acham que não é necessária a sua participação".O responsável da ACA-M explicou que o conceito de "ponto negro" não deve implicar necessariamente a morte de pessoas."
Para a Direcção Geral de Viação existem pouco mais de cem `pontos negros´. Para nós, existem 1300, porque os critérios adoptados são diferentes. Nós achamos que não é necessário morrerem cinco pessoas num determinado local para assinalar um problema, mas sim identificar uma acumulação de irresponsabilidades. A atitude deve ser preventiva", considerou Manuel João Ramos.
O mesmo dirigente lembrou que num estudo da GNR recentemente divulgado, seis por cento dos acidentes eram atribuídos à exclusiva responsabilidade das estradas.
Os utilizadores das estradas e das auto-estradas vão poder colaborar na identificação e resolução dos problemas através de um formulário acessível nos sites da DECO (http://www.deco.pt/) e da ACA-M (http://www.aca-m.org/) .As associações prometem enviar as denúncias para as entidades responsáveis para tentar resolver as falhas identificadas.
In Público
Parece-me uma boa iniciativa. Mas acho que vai haver um problema, é que, à quantidade de pontos negros existentes nas nossa estradas, vamos ter uma mancha negra em vez de alguns pontos negros...
posted by Outsider at 3:31 da tarde
8 Comments:
O Justo e Certo seria que em cada acidente ocorrido num desses numerosos pontops negros o Estado (Autarquias quando o caso) fosse processado e julgado e condenado em tempo útil. E depois responsabilizar pessoalmente técnicos e gestores responsáveis pelos assassinos "pontos negros".
Responsabilizar, quando não existe responsabilidade, é o que acho.
Mas com um sistema de Justiça tão falível, lento e ineficiente como o nosso...
Os suécos é que apresentaram uma proposta em que incidente é analizado e se responsabiliza o condutor, o construtor da estrada ou o do carro. Cá em Portugal é que pôem toda a culpa sempre no condutor. sai mais barato.
um abraço
Rui:
Tens toda a razão. Se neste país as pessoas e entidades fossem responsabilizadas pelos seus actos ou omissões, não seria esta balburdia, mas infelizmente estamos em Portugal...
Kaos:
Pois é Kaos, assim é mais fácil e a culpa morre solteira. Quem se lixa é o mexilhão...
Um Abraço.
Fantam as responsabilidades individuais. Quando deixar de se responsabilizar a entidade de uam forma abstracta e passarem-se a chamar "os bois pelos nomes" tudo altera e muda para melhor, estou convencida disso. Assim...é o que se vê!
bjs
Ai isto em chegando a uam certa idade...trocam-se as letras, ams ainda se sabe o que se diz. Vá lá do mal o menos!
Era faltam e não fantam. (risos)
Depois tb ha a descrepancia das velocidades... Com um carro bom ir a 120 é andar parado.. Ha estradas Portuguesas que tem excelentes condições para ir a alta velocidade.. Outras não... mas com um bom carro ir a 140 nao é nada.. o problema é que poucas estradas portuguesas estao em condições.. É o normal.. Mas nao critiquem tanto Portugal porque isso existe em todos os países! Nos é que exageramos um bocado e temos que ter mais que os outros..
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