IBM distingue investigadores da UM
A IBM Corporation acaba de atribuir à Universidade do Minho (UM) o prémio internacional "IBM Shared University Research 2005", com a candidatura do projecto "Plataforma Nacional para a Integração de Serviços Geo-Referenciados na Gestão de Fogos Florestais em Tempo-Real", da autoria de dois investigadores do Departamento de Informática, Alberto Proença e Jorge Rocha.
O projecto - que irá ser desenvolvido em parceria com diversos organismos internacionais - consiste na criação de uma plataforma aberta baseada em tecnologias "open-standard" (web services) de partilha de dados geográficos, visando não só identificar, em tempo-real, zonas de alto risco em caso de deflagração de incêndios, como também ajudar a combater de forma mais eficaz os fogos que estejam em progressão no terreno.
De resto, este projecto da UM assume especial utilidade e relevância no cenário nacional, já que Portugal tem uma das maiores áreas de floresta ardida na Europa do Sul.
Para Manuel Mota, vice-reitor da UM, "projectos como este com a IBM são muito importantes, na medida em que expressam uma aproximação entre a área académica e o mundo empresarial". Este projecto inseriu-se numa iniciativa da IBM com o objectivo de estimular a criação de projectos de inovação tecnológica.
In JN
Afinal também temos cá pessoas inteligentes e ganhamos prémios de investigação. Ainda por cima num tema tão importante para nós como o são os fogos florestais. Em jeito de aparte posso dizer-vos que conheço bem o Prof. Alberto Proença, pois ele foi meu professor na Universidade do Minho, e um dos melhores que já tive. É uma pessoa com uma capacidade e inteligência acima da média. É aquele tipo de professor que nos marca, pois dá aulas de várias horas acerca de matérias complexas e não olha uma vez para um papel e consegue sempre manter-nos interessados. É de louvar o esforço dos investigadores do nosso país, que mesmo com poucos meios ainda conseguem ganhar prémios. Se este projecto ajudar a minimizar o impacto dos incêndios no nosso país, é de todo o interesse desenvolvê-lo.
O projecto - que irá ser desenvolvido em parceria com diversos organismos internacionais - consiste na criação de uma plataforma aberta baseada em tecnologias "open-standard" (web services) de partilha de dados geográficos, visando não só identificar, em tempo-real, zonas de alto risco em caso de deflagração de incêndios, como também ajudar a combater de forma mais eficaz os fogos que estejam em progressão no terreno.
De resto, este projecto da UM assume especial utilidade e relevância no cenário nacional, já que Portugal tem uma das maiores áreas de floresta ardida na Europa do Sul.
Para Manuel Mota, vice-reitor da UM, "projectos como este com a IBM são muito importantes, na medida em que expressam uma aproximação entre a área académica e o mundo empresarial". Este projecto inseriu-se numa iniciativa da IBM com o objectivo de estimular a criação de projectos de inovação tecnológica.
In JN
Afinal também temos cá pessoas inteligentes e ganhamos prémios de investigação. Ainda por cima num tema tão importante para nós como o são os fogos florestais. Em jeito de aparte posso dizer-vos que conheço bem o Prof. Alberto Proença, pois ele foi meu professor na Universidade do Minho, e um dos melhores que já tive. É uma pessoa com uma capacidade e inteligência acima da média. É aquele tipo de professor que nos marca, pois dá aulas de várias horas acerca de matérias complexas e não olha uma vez para um papel e consegue sempre manter-nos interessados. É de louvar o esforço dos investigadores do nosso país, que mesmo com poucos meios ainda conseguem ganhar prémios. Se este projecto ajudar a minimizar o impacto dos incêndios no nosso país, é de todo o interesse desenvolvê-lo.
posted by Outsider at 11:37 da tarde
2 Comments:
e vamos lá ver agora se não acontece o que é mais comum em Portugal, que é facto dos projectos não conseguirem passar da I&D para a Industria, ou neste caso, para a aplicação real... É aí que quase sempre as coisas emperram, mesmo quando se tratam de projectos tão importantes como este.
Não é a primeira vez que a Universidade do Minho ganha este tipo de prémios, aliás, saberás melhor disso que eu, visto que por lá andaste, mas o problema é exactamente como diz o Rui.
O pior é depois...
Grande abraço.
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